Não é a primeira vez que a Valve investe neste seu True Sight. A rubrica, baseada numa expressão do seu Dota 2 para definir algo que permite ver unidades invisíveis, vai já no seu quarto episódio e mostra os bastidores de alguns dos momentos mais carismáticos do Dota 2 e dos eSports.
O último, saído na semana passada, mostra as peripécias de OG e Virtus.pro durante a emocionante final do Kiev Major, no regresso às finalíssimas Bo5 que precisam de 5 jogos para determinar um vencedor.


Mais do que o documento da história em si, o documentário mostra a importância de um verdadeiro espírito de equipa, da disciplina e de uma voz de comando dentro da cabine e o verdadeiro papel de um treinador nestes momentos, afastado que está da sua equipa durante os jogos, mas prestando o máximo de informação e apoio no fim de cada jogo. 7ckingMad e Artstyle, dos OG e Virtus.pro, respectivamente, mostram aqui em boa medida a razão porque se retiraram dos palcos para um papel aparentemente secundário enquanto treinadores.
A jogar com o apoio do público da casa, os Virtus.pro vinham de exibições fantásticas durante toda a fase final, pelo que disputaram o primeiro jogo com a moral em alta. Os OG, calmos, bem orientados sob a batuta de um calmíssimo Fly a capitão, levaram de vencida o primeiro jogo, levando os Virtus.pro a por alguma água na fervura do seu entusiasmo e a mostrarem-se mais pragmáticos. Artstyle relativiza as coisas, valoriza os seus jogadores e dá-lhes o caminho a seguir. As reacções perante o empate são distintas e é interessante ver a postura relaxada de Fly e 7kingMad vendo a perspectiva dos jogos em disputa. N0tail é o mais exuberante, injectando confiança na equipa, depois de um abalado Ana sentir que não conseguiu exibir-se ao seu melhor nível.
Vale a pena ver como reagem os profissionais num evento de topo, como enfrentam as vitórias e as derrotas, como se sintonizam na mesma nota para procurar o melhor para a equipa, acalmando os exaltados e motivando os desanimados, num conjunto de jogos que definem a diferença entre 500 mil dólares e 1 milhão de dólares para uma equipa. O documentário é obrigatório para todos os amantes de eSports. Não percam!
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Crónica do Rubber Chicken pela mão do Ricardo Mota
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