Fotografia: DreamHack / João Ferreira

O britânico Owen “smooya” Butterfield teceu comentários sobre a situação da Movistar Riders e o seu futuro competitivo numa transmissão da Twitch.

Recrutado pela organização espanhola no início do ano, a entrada do jovem AWPer na equipa surtiu efeito e traduziu-se em seis títulos e dois vice-campeonatos para os Jinetes, entre outros feitos no CS:GO.

A equipa esteve presente no Play-In da IEM Katowice, regressou à ESEA Premier e ainda garantiu presença futura no BLAST Premier Fall Showdown através da RTP Arena Cup, no entanto parece não ser suficiente.

Em declarações, o britânico mencionou que os próximos dias são vitais para o projeto (os plantéis da ESEA necessitam de inscrição até ao dia 10 de agosto) e que irá decidir se continua ou não mediante os reforços apresentados.

Fiel a si mesmo, smooya afirmou que a oferta da Movistar Riders o agradou por ter influência e parecer nas decisões da equipa, revelando que esteve envolvido na saída de Kristjan “shokz” Jakobson e que a sugestão partiu de si.

“Mecanicamente, é melhor que muitos jogadores profissionais de tier 1 mas não tem a atitude correta” – foi assim que Owen Butterfield se referiu ao antigo colega de equipa, indicando que só planeavam fazer uma alteração no quinteto.

A saída de Lucas “steel” Lopes partiu da organização e não estava nas contas dos jogadores, tendo alegadamente sido informados apenas no dia anterior – “Precisamos de um IGL agora… tudo bem, a decisão não é assim tão má”.

Mostrando-se confiante no trabalho da Movistar Riders, o jogador fala de uma situação única e renova o desejo de querer competir contra os melhores: “Se não tiver uma boa proposta até janeiro, provavelmente troco para o VALORANT.”

“Não consigo fazer muito mais dentro do servidor (…) não quero passar mais 5 anos no Tier 3 por causa de algo que aconteceu há 3 anos. Nos últimos 2 anos, só dois jogadores possuem um rating superior ao meu – o ZywOo e o s1mple.

Sim, jogam a um nível superior ao meu mas tu só podes derrotar quem está à tua frente e foi o que fiz nos últimos anos. Estou num ponto da minha carreira onde quero jogar contra os melhores e, sei que se trocar para o VALORANT, vou ter isso.”

Para ficar a competir no CS:GO, smooya afirmou que recebe menos 3 a 4 vezes o que lhe chegou a ser oferecido numa eventual transição: “tive uma proposta para receber seis dígitos ao ano e disse que não porque quero continuar aqui, no CS”.

O jogador britânico acabou por se mostrar agradado pelos potenciais reforços que os Jinetes estão a preparar, indicando que terão uma equipa muito boa para a nova temporada caso consigam fechar os dois nomes nos próximos dias.

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