Fotografia por: Colin Young-Wolff/Riot Games

Novos reports adicionam informação à polémica história da campeã do mundo do que tentou livrar-se de todo o seu plantel, a Evil Geniuses.

A Evil Geniuses surpreendeu todo o mundo quando em agosto de 2023 se sagrou campeã do mundo no VALORANT Champions. A organização, que na altura já acusava problemas estruturais, levantou este troféu para nem 1 mês depois anunciar a saída de toda a equipa.

Isto deveu-se ao facto de que a organização estava, e alegadamente ainda está, a atravessar uma situação financeira muito complicada. Ainda em novembro de 2023, a organização recebeu um pagamento para abandonar a LCS, a liga norte-americana de League of Legends, e aí tomou a decisão de fechar todas as operações nos esports.

Segundo Anonimotum, o pagamento rondou os 6 milhões de dólares e serviu para a LCS reduzir de 10 para 8 equipas. Apesar da vontade da organização de deixar este ramo, restava livrar-se da parceria do VCT Americas.

Nesta fase entrou em jogo a FlyQuest, equipa que integra a LCS e queria expandir para o VCT Americas. Esta organização já tinha tentado comprar a vaga da The Guard, negócio esse que acabou por cair a favor da G2 Esports.

Segundo o repórter da Sheep Esports, depois da queda desse negócio, a FlyQuest começou a trabalhar com a EG para passar a vaga, bem como toda a equipa técnica e plantel para a nova gerência. Ao que parece, a FQ já tinha mesmo começado a preparar a estrutura para acomodar a nova modalidade, mas tudo caiu por terra.

Infelizmente para as duas organizações, o funcionamento do VCT difere muito do LoL Esports. Na LCS, LEC, e outras ligas profissionais de League of Legends, as vagas são adquiridas pelas organizações e pertencem a estas, precisando apenas de autorizações mínimas para poderem vender ou trocar vagas.

No VCT, estas vagas são meramente parcerias válidas por 4 anos que estão 100% nas mãos da Riot Games. Com isto, a empresa decidiu bloquear o negócio e de certa forma obrigar a Evil Geniuses a continuar a participar na competição.

Caso a EG se tivesse recusado a participar, estaria em incumprimentos legais contra a Riot Games e poderia acabar num processo judicial mais caro do que a organização pode neste momento pagar. Devido a isto, a intenção da EG de abandonar os esports foi adiada e a equipa já apresentou o seu plantel para 2024.

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