Imagem: TSM/Twitter

O Reginald está a ser investigado em vários casos que remontam até 2013.

Várias personalidades, empregados e ex-empregados se levantaram contra o CEO da TSM FTX, Andy “Reginald” Dinh. Em causa estão várias alegações de bullying perpetuado pelo empresário, ex-atleta, que remontam ao ano de 2013 e em diante.

A Riot Games lançou uma investigação a estas alegações no fim do ano que terminou, sendo a mesma, apenas agora, pública. Em comunicado enviado à WIRED, a Riot Games afirma “Estamos ao corrente das alegações feitas quanto ao CEO/Dono da TSM,” acrescentando, “como operadores da liga [LCS], entrámos em contacto com a empresa de advogados O’Melveny & Myers LLP a fim de conduzir uma investigação independente a estas acusações de má conduta feitas contra o líder da equipa, de acordo com o processo normal da liga.

Tanto o Reginald como a Riot Games recusaram comentar mais quanto a este caso, contudo a WIRED conseguiu entrar em contacto com alguns dos acusantes, que chegam a alegar “abuso mental“. Todos os acusantes contactados pediram ainda o anonimato, revelando que as relações que o Reginald mantém com outras equipas podem por em causa as suas carreiras.

Apesar do risco, revelaram em parte a forma como o jovem empresário tratava e trata alguns dos seus contratados. Chegam a público palavras como “isto é lixo“, ofensas aos empregados como “estúpidos” ou “inúteis” e exposições de “superioridade” onde empregados são chamados apenas para serem humilhados em público, alegando que o mesmo tirava prazer de o fazer.

Será necessário aguardar algum tempo até uma resposta definitiva da Riot Games quanto à investigação em curso. Reginald e a TSM FTX irão contudo manter as funções e planos delineados para a temporada de 2022 que começa já no próximo dia 14 de janeiro.

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