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Com julho a começar, foram concluídos os qualificadores regionais para o The International 7, no mesmo fim de semana em que o crescente valor da premiação ultrapassou a fasquia dos 20 milhões de dólares. Assim, a pouco mais de um mês do arranque da sua fase final, estão escolhidas as equipas que se juntarão às 6 inicialmente convidadas pela Valve.
Do lado do Sudeste Asiático, os TNC Pro Team sagraram-se vencedores do qualificador, com os Fnatic e os Execration a encerrarem o pódio e a deixarem pelo caminho os Faceless ou os Mineski. No qualificador chinês a coisa foi mais one-sided. Aos convidados Invictus Gaming, juntam-se a sua equipa irmã, IG.Vitality e, a fechar os lugares do qualificador, as duas equipas da casa LGD, com os LGD Gaming e os LGD Forever Young a afastarem equipas como os CDEC, os Vici Gaming ou os EHOME da fase final.
Na Europa, muita discussão pelos 2 lugares disponíveis e uma agradável surpresa vinda dos Qualificadores Abertos, com os Planet Dog, equipa cujo manager é o Português Hugo Kahz Caseiro, a subir degrau a degrau os qualificadores abertos até à conquista de um lugar entre os eleitos da competição mais financeiramente importante no mundo dos esports. Atentando aos números do ano passado, veremos que o valor pago apenas pelo apuramento para a fase final ultrapassava os $100.000. Razão mais do que suficiente para endereçar um abraço de parabéns ao Kahz e desejar à sua equipa a melhor das sortes. Os virtualmente desconhecidos Planet Dog conseguiram então agarrar um lugar depois de uma esmagadora e convincente vitória por 3-1 na final dos playoffs perante uns mousesports de reconhecida craveira internacional (ex-Ad Finem) e juntam-se assim aos Team Secret. Pelo caminho haviam já ficado os campeões do The International 3, com os Alliance a não passarem sequer da fase de grupos.
Surpresa também do lado do qualificador CIS, com os Na’Vi, campeões do primeiro The International a seguirem as pisadas dos Alliance e a ficarem, pela primeira vez, de fora de um International. O lugar no palco principal fica assim reservado para os Team Empire, depois de eliminarem os Team Spirit na final.
Para os lados das Américas, dois qualificadores distintos, com o Norte-Americano a arrancar com nova surpresa, com os Planet Odd (equipa composta pelos ex-elementos de Digital Chaos que foram vice-campeões no The International 6 e que vencera, no início do ano, a ESL Genting) a não conseguir a qualificação. Ironia do destino, os Digital Chaos, com uma equipa totalmente nova, onde se inclui o Mr. 10k, Abed, conseguiu  o apuramento, juntando-se a Team NP e deixando para trás também os Complexity. Dramático foi também o qualificador Sul-Americano, com duas equipas brasileiras a atingirem os Playoffs. No entanto, nem Midas Club Elite nem SG e-sports conseguiram, nesta fase, vencer um único jogo a uns Infamous que se mostraram verdadeiramente avassaladores até abocanhar a única vaga reservada para as equipas sul-americanas.
Ficam assim eleitos os 18 representantes do Dota 2 a marcar presença em Seattle, para um evento que, como dissemos, vai já nos 20 milhões de dólares e tem o recorde de maior premiação de sempre ali mesmo, à mão de semear (bastariam $15.000 de incremento por dia, quando a média diária é bem superior a isso e há registo de apenas um dia no historial dos The Internationals em que o valor foi inferior a $15.000). O prémio continua a crescer, à boleia do Battle Pass que já inclui algo como 20 skins, além de wards, sound packs e announcer packs. Resta saber quem amealhará o milionário primeiro prémio.
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Crónica do Rubber Chicken pela mão do Ricardo Mota
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