Imagem de G2 Memento acredita ter descoberto o segredo para bater LCK e LPL
Fotografia por: Wojciech Wandzel/Riot Games

Se a diferença entre as equipas europeias e as equipas asiáticas sempre foi tema de conversa, o MSI parece ter aumentado ainda mais o “buraco” entre regiões. Memento, contudo, acredita ter descoberto a solução.

Há anos que as equipas europeias têm tentado fazer frente, sem sucesso, à hegemonia das ligas Chinesa e Coreana nos palcos internacionais. Infelizmente, para os sonhos da região, a última vez que se conseguiram bater de frente de forma decisiva foi no MSI de 2019, quando a G2 levantou o troféu da competição internacional.

Nos últimos dois anos, com especial atenção para o Mid-Season Invitational 2025, essa diferença parece não só ter-se mantido como piorado, com as equipas norte-americanas, sul-americanas e da Ásia-Pacífico, a conseguirem trazer problemas às melhores representantes do LEC, levantando bandeiras vermelhas de um possível decréscimo de qualidade da região.

Entretanto, decorreu a Esports World Cup, e as coisas parecem ter mudado de direção, especialmente para a G2 Esports. Os samurais, onde está o português Rodrigo Oliveira, não só eliminaram a BLG, vice-campeã chinesa, como deram muito trabalho à Gen.G, a campeã do MSI, numa série que podia ter caído para os dois lados até ao último momento.

Agora surge uma possível explicação para essa mudança repentina de rumo que deixou os fãs esperançosos para os Worlds 2025, em outubro e novembro. G2 Memento, o treinador adjunto da G2 Esports, revelou que passou inúmeras horas a rever jogos logo após o MSI para perceber quais eram as principais diferenças entre a sua equipa e as equipas asiáticas.

Revela que depois de ver todas as scrims e jogos oficiais conseguiu perceber qual era o verdadeiro problema e já trabalhou com a equipa em algumas correções para a EWC nas curtas duas semanas que teve entre torneios internacionais.

Diz que a equipa e os jogadores estiveram a trabalhar arduamente para “resolver o puzzle” em algo que “foi bonito de ver“. Revelou também que não pode indicar as fraquezas da LCK e da LPL, por razões óbvias, mas que espera que as restantes equipas europeias sigam o mesmo processo deles para que se voltem a tornar competitivas nos grandes palcos.

Sem mais nenhum teste entre G2 e as equipas da LPL e da LCK até aos Worlds, teremos de aguardar para ver se a solução foi de facto encontrada. Para isso é também necessário que a G2 garanta um lugar entre o top 3 do verão, algo que não está ainda garantido, dado que a competição não começou, para já.

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