Fotografia por: Riot Games/Colin Young-Wolff

Há muitas questões sobre os salários dos jogadores de esports, mas um report de um jornal coreano pode ter trazido uma nova luz sobre o tema. Apesar de ser uma exceção entre milhares de jogadores, Faker recebe um salário multimilionário da T1.

Lee “Faker” Sang-hyeok, jogador de League of Legends da T1, teve o seu salário anual exposto num report avançado na plataforma Naver. O atleta que é cara do MOBA da Riot Games e uma das figuras mais conhecidas do mundo dos esports ganha um ordenado de mais de 7 figuras.

Segundo o que foi reportado, o jogador tem um contrato salarial entre 6 e 8 milhões de dólares por ano, onde não estão incluídos os valores dos patrocínios e parcerias externas à equipa. Para além do seu salário normal e patrocínios, o atleta ainda ganha com as suas streams a jogar League of Legends, e com vários investimentos na Coreia do Sul, onde até tem um arranha-céus com o seu nome, tendo o seu escritório empresarial no topo do mesmo.

É também accionista na própria T1, organização onde compete, e tem parcerias diretas com empresas como a BMW e a Mercedes-Benz, empresas que lhe ofereceram carros topo de gama avaliados em mais de 200 mil dólares, Red Bull, Samsung e Nike.

Os valores podem, apesar de tudo, já não corresponder ao atual salário, dando que correspondem a um report sobre informações de 2022, quando o jogador recebeu, e recusou, uma proposta de 20 milhões de dólares para jogar na China.

Estes números absurdamente altos não devem, contudo, ser comparados aos de outros atletas da indústria, dado que segundo uma análise independente, o património líquido do Mid Laner é cerca de 10 vezes superior à média de um jogador profissional (Tier 1) de esports.

A confirmar-se este salário em 2022, o jogador receberia quase tanto como os 5 atletas da segunda equipa mais bem paga da Coreia do Sul, a Hanwha Life Esports, onde alegadamente os 5 recebem cumulativamente cerca de 7,5 milhões de dólares anuais.

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