A Esports Integrity Comission (ESIC) decidiu alterar a fórmula de cálculo da punição para os treinador apanhados em casos de utilização do coach bug. Por outro lado, a Valve decidiu ignorar as alterações.
As alterações da ESIC acontecem depois de dois pedidos de revisão apresentados por Alessandro “Apoka” Marcucci e Nicholas “guerri” Nogueira, mas, ao que tudo indica, a Valve não deverá ter em conta estas novas regras.
O recurso apresentado pela dupla, através do advogado Luiz Felipe Maia, o mesmo que representa Luis “peacemaker” Tadeu, levou a que a ESIC atualizasse a fórmula de cálculo das punições.
Esta alteração – que pode ser consultada aqui – levou a novos cálculos relativamente às sanções em vigor, baixando consideravelmente as punições para os visados.
ESIC’s Statement relating to the Independent Appeal Panel findings on two appeals lodged by Mr. Alessandro “Apoka” Marcucci and Mr. Nicholas “Guerri” Nogueira in July 2022.
Read here: https://t.co/rRS7kB6yo0 pic.twitter.com/sDbUSp7nHf
— ESIC (@ESIC_Official) August 5, 2022
A verdade é que com estas alterações, a maioria dos treinadores punidos já cumpriu o período de ‘castigo’. Mas a Valve não parece estar aberta à nova fórmula e, segundo a ESIC, “eles não vão fazer o ajuste”.
Com este novo cálculo, os casos particulares de “Apoka” que contava com 8 pontos de demérito passaria a ter apenas 1.2, deixando para trás a proibição de participação em Majors. O mesmo aconteceria a “guerri” visto que passaria de 5 pontos de demérito para 2, reduzindo a punição para um Major – que estaria cumprida devido à não presença no Major de Estocolmo.
Caso a Valve não aceite a nova fórmula da ESIC, ambos vão continuar fora dos maiores eventos de CS:GO, com “guerri” a poder apenas voltar em 2024 e “Apoka” a não mais voltar a um Major.
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