No passado dia 7 de Agosto, a jornalista Cecilia D’Anastasio publicou um artigo no Kotaku que explorava um dos maiores “podres” da Riot Games enquanto empresa: sexismo. A peça da repórter falava de uma “cultura de sexismo” entranhada na empresa que fazia com que as funcionárias da Riot fossem tratadas de maneira diferente – tomando-as como inferiores – quando comparado com as abordagens recebidas pelos colegas do sexo masculino.
De acordo com o artigo, 28 funcionárias da Riot, actuais e antigas, contribuíram para a construção do artigo e este não deixa quaisquer dúvidas, pela forma como está escrito de que a Riot Games opera debaixo de um telhado sexista. Uma das maiores queixas baseava-se na premissa de que as sugestões feitas por mulheres para desenvolvimento do jogo ou da empresa eram prontamente rejeitadas enquanto que a mesma ideia dada por um homem era prontamente aceite. Outra das queixas era a falta de progressão na carreira, isto é, havia funcionárias da Riot Games a ser preparadas para uma promoção a um cargo sénior ou superior e acabavam por ser ultrapassadas, sem razão aparente, por um colega homem.


Actualmente, a empresa tem mais de 1000 funcionários e 28 é, certamente, um número pequeno mas o problema em questão parece ser real. Tão real que um porta-voz da Riot Games, Joe Hixson, respondeu ao artigo do Kotaku com “Este artigo ilumina-nos em áreas onde não temos vivido de acordo com aquilo que acreditamos e que não vamos tolerar na Riot. Já tomámos medidas contra muitas das coisas referidas no artigo e estamos comprometidos em investigar, abordar e resolver os casos que restem. Todos os Rioters têm que ser responsáveis por criar um ambiente onde todos têm a oportunidade de ser ouvidos, aumentar o seu papel, avançar na organização e atingir o seu potencial“.
A Riot Games, enquanto empresa, parece ter conhecido o problema tal como ele foi apresentado e corrobora, intencionalmente ou não, aquilo que foi dioto por Joe Hixson em resposta ao artigo de exposição. Num tweet do passado dia 11 de Agosto (apresentado acima), a empresa diz que tem estado atenta ao que se passa tendo já elaborado planos a curto e longo prazo para conseguir “mudanças reais para as mulheres da Riot” e explica, deste modo, o silêncio feito em relação ao tema.
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