Já há muito que se fala  de uma possível entrada dos esports para os Jogos Olímpicos e parecia estar peto de ser tornar uma realidade mas o Comité Olímpico Internacional continua a colocar barreiras a este acontecimento.
Após os Jogos Asiáticos de 2018, o presidente do Comité Olímpico Internacional Thomas Bach à rede de rádio Associated Press num discurso pouco amigável onde refere: “Não podemos ter no programa Olímpico um jogo que promove violência ou discriminação. Do nosso ponto de vista, são contraditórios aos valores Olímpicos e, como tal, não podem ser aceites. Se existem egames cujo objectivo é matar alguém, eles não podem ser ser alinhados com os valores Olímpicos.”
Bach referia-se, evidentemente, a jogos ao estilo shooter como, por exemplo, o Counter-Strike: Global Offensive.
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Nesta edição dos Jogos Asiáticos, os esports marcaram presença como desporto de demonstração ainda que não tivessem tido medalhas em jogo. Em teste para uma possível entrada na competição Olímpica e nos Asian Games de 2022 estiveram os títulos de Arena of Valor, Clash Royale, Hearthstone, League of Legends, Pro Evolution Soccer e Starcraft II.
Outro dos entraves que surgiu recentemente para que os esports comecem a ser um desporto com medalha em disputa é a falta de um agente regulador dos mesmos. Não há nenhuma entidade que regule a competição de um modo transversal a todos os esports sendo cada developer responsável pelo seu próprio título e competições oficiais associadas.
A declaração de Thomas Bach, para o mundo dos esports, acaba por parecer irónica, afirmando que a violência não pode estar presente caso os esports entrem para os Jogos Olímpicos mas, actualmente, a esgrima, o taekwondo, a luta livre e a luta greco-romana são modalidades olímpicas ainda que não haja, necessariamente, intenção de magoar fisicamente o oponente elas contêm, de alguma forma, uma componente violenta. Tal como nos esports, principalmente no estilo shooter há uma componente violenta onde ninguém sai magoado após uma competição sem incidentes.
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